
EU - SEMENTE DE POESIA
Aqui, a luz se dissipa
suave, em notas de si bemol
enquanto os meus olhos
tingem as sementes do girassol
e o vinho se desprende
da videira
em vida vermelha/prisioneira.
Antes que eu volte
a ser eu mesma
as sementes serão lançadas
como gotas de uma chuva
despojada, exilada de tormentas
escorregando
na suavidade das minhas mãos.
A paisagem fragmenta-se [vitral]
refletindo a luz
na metamorfose das palavras
confundindo noite e dia
no desabrochar da açucena.
E o tempo sopra a eternidade
nas sementes de poesia que germinam
nas minhas mãos
fazendo de mim uma oração
antes que a noite
me envolva em suave linho branco
Eu - semente de poesia - floresço.
Aqui, a luz se dissipa
suave, em notas de si bemol
enquanto os meus olhos
tingem as sementes do girassol
e o vinho se desprende
da videira
em vida vermelha/prisioneira.
Antes que eu volte
a ser eu mesma
as sementes serão lançadas
como gotas de uma chuva
despojada, exilada de tormentas
escorregando
na suavidade das minhas mãos.
A paisagem fragmenta-se [vitral]
refletindo a luz
na metamorfose das palavras
confundindo noite e dia
no desabrochar da açucena.
E o tempo sopra a eternidade
nas sementes de poesia que germinam
nas minhas mãos
fazendo de mim uma oração
antes que a noite
me envolva em suave linho branco
Eu - semente de poesia - floresço.
Querida Luciah! Aqui a emoção transbordou!... Lindo, lindo! Beijos
ResponderExcluirSinto-me meio dono desse poema.
ResponderExcluirZZ