diante do templo – teus olhos.
entremeada de ventos fonéticos
faz acordar a sacerdotisa enamorada
Clã da minha existência, que
as palavras que meus lábios
o teu semblante adormecido na dúvida.
Que teu coração/meu coração
e na taça que sacia a sede do amor
e somente a vida______ é capaz
de nos conduzir nesta pauta
de notas aconchegadas na luz
que me revela as tuas mãos.
Carrego a demora dos dias
a ânsia da tua boca - em cada respiração;
gravada na minha existência.
Como separar minha alma da tua
se o perfume da vida exala?!
O que inocenta a minha agonia
O que pode alegrar a noite
quando a alegria é triste?...
que viaja este deserto pulsante de cores
nutre minha alma no silencio das palavras
que meus lábios ((ainda)) não te disseram.