Quando a Noite Vem
Me sinto indefesa
quando a noite vem
no silêncio absoluto do meu quarto
um rio de amor tem sua correnteza.
Me arrebata e aprisiona
de mim mesma quero figir
da pele que arde, da insensatez
do beijo ensaiado
das mãos tremulas e suadas...
A correnteza toma-me.
Meu corpo adoece, rendido
às águas, meus lábios,
meus seios meu sexo e meus sentidos
tudo imerso
no furor das águas deste rio
que passa pelo meu quarto...
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