
ME DEITO NA LUA
Meu coração felino
se debate em saudade
feioto essas almas no escuro
quando a noite foge
deixando apenas um azul diferente.
Um resto de pó de amor,
o peso de ser esta ponta de labareda
que queima as pequenas verdades
quando ouve-se a flauta de Pã
despertando as virgens
de seus sonhos escuros.
Então me deito na lua
e choro meu pranto em lágrimas
de prata, colar de selene
num mar serenado.
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