
Este cemitério de algas
sangra espumas em meus cabelos
enquanto navego nestas vagas de sal
que se desmancham nas pedras do cais.
Enquanto a chuva triste
cai mansamente
a lua, vestida de monja
retira-se do soluço cósmico
e pranteia silenciosa
numa réstia do céu escuro
chorando pérolas
finalizando a morte
de mais um sonho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário