
Por que dizer destas
úmidas pétalas
deste cerebelo maldito que percorre meus desertos
gritando o que esta escrito,
escavando o que esta oculto?!...
Por que dizer deste beijo
desta angústia que me solta a carne
abrindo escaras de peçonha,
grandeza gigantesca
no luto profundo e medonho
da tua indiferença...
Então, bendigo esta mágoa
esta nódoa enegrecida em meu peito,
que cobre meus olhos
e deixa histórias
nesta tragédia
me dando a certeza de que seu coração
não foi capaz de amar-me!