sexta-feira, 13 de julho de 2012

POESIA I


POESIA I

Cada gota de silencio
vibra na catedral onde sustento
os meus amanheceres
Cada gota que vibra e escorre
mansamente
vai delineando
meu caminhar entre as pedras e os espinhos
E sob o olhar das gárgulas
meus ossos ainda molhados
tremem
Um frio de morte
um fino corte
um olhar tão mudo
que falou de tudo
mesmo sem dizer nada.



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