
TEMPO DE VIDRO
Há olhos d'água
na concha das tuas mãos
onde não se bebe do brilho dos cristais,e, sim,
da luz que transcende da tua alma.
na concha das tuas mãos
onde não se bebe do brilho dos cristais,e, sim,
da luz que transcende da tua alma.
Há risos d'água
nos retângulos a tua carne espraiada em seda
nos reflexos de quem inventa a própria vida.
Há beijos d'água
nos lábios da tua boca e nas sementes da lua,
nos lábios da tua boca e nas sementes da lua,
asas coloridas dos teus sonhos...
Há palavras d'água
na calma dos teus carinhos
na calma dos teus carinhos
enxerto vivo de tempo/vidro
que acende nas horas da tua saudade.
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