terça-feira, 25 de outubro de 2011

TARDE



[...] E você virá!

Vou plantar cataventos na areia.
Fazer um canteiro
girar flores de papel
no vento seco...

Este sonho que me rodeia
feito luar prata em céu safira
me fala em versos
que minha alma já te espera...

O sonho é magia de fadas
que arde e queima a pele molhada.
Neste abandono amarguei um pranto
de saudade da tua boca...

E pela tua alma, minha alma envolta
refaz minha vida
numa carícia de leveza e silêncio
quando a tarde chega devagar...
Bem devagar...



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