domingo, 23 de outubro de 2011

QUANDO A NOITE VEM


Quando a Noite Vem

Me sinto indefesa
quando a noite vem
no silêncio absoluto do meu quarto
um rio de amor tem sua correnteza.

Me arrebata e aprisiona
de mim mesma quero figir
da pele que arde, da insensatez
do beijo ensaiado
das mãos tremulas e suadas...

A correnteza toma-me.
Meu corpo adoece, rendido
às águas, meus lábios,

meus seios meu sexo e meus sentidos
tudo imerso

no furor das águas deste rio
que passa pelo meu quarto...

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