quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

CINZAS


Cinzas

Quando choro minha tristeza
escondo-me na solidão negra,
onde somente os loucos fazem sua euforia.
Rasgo meu coração deste amor insano,
pinto meu corpo de cinzas e sebo
numa alegoria ao Paraíso de Dante.
Penduro meus coágulos de sangue
como colares,
funestos colares balançando neste
pranto amargo de
estrelas imaturas que escorrem do céu
e pingam nas poças d'água
iluminando minha imortal tristeza...

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