ACORDAR
Frágil dor que de leve se esvaece
Enquanto n’alma triste o sorriso
Vem, feito carinho suave e preciso
Trazendo a tarde que triste adormece.
Um novo olhar imerge neste brocado
Azulescente, e revive a euforia
Que em silencio conforta e recria
A esperança de um amor santificado.
Suave encanto que se desfez no vento
Seco e calado como um temporal sem águas
As antigas promessas agora afugento.
Para acordar na poeira de uma estrela
Sem mais chorar as mágoas
Ter no coração a esperança que cinzela.
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