terça-feira, 16 de agosto de 2011

ÁGUAS



ÁGUAS

Por um instante
Um mero instante
Quase um faiscar,
Eu acreditei...
Senti minha boca molhar
Na água trazida na tua mão,
Em gotas
Escorrendo
Aliviando minha aridez...
Não sei... Quero mais que água
Quero mais, muito mais
Que essa dádiva cristalina
Percorrendo meu corpo
Afogando, acalmando
Silenciando as entranhas
E vertendo mais água,
Minha água
Que deságua em fina seda cor de rosa
E faz florescer minha alma - que a ti, pertence.
Preciso saber, agora, antes das flores se abrirem,
Onde, essa nascente se esconde?

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