sábado, 12 de novembro de 2011

CINZAS


Quando choro minha tristeza
escondo-me na solidão negra,
onde somente os loucos fazem euforia.
Rasgo meu coração deste amor insano,
pinto meu corpo de cinzas e sebo
numa alegoria ao Paraíso de Dante.
Penduro meus coágulos de sangue

feito um colar, funesto colar balançando este
pranto amargo de
estrelas imaturas que escorrem do céu
e pingam nas poças dágua
iluminando minha imortal tristeza...


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