quarta-feira, 23 de novembro de 2011

APENAS EU



APENAS EU

A fome que minha pele sacia é
A fome das eternas noites quentes
Onde nem mesmo o luar me refresca
Deixando o fogo insano arder
Nas dobraduras do tempo que me sorri.

Deito-me nas palavras frias de um
Poema engarrafado solto no ar
Em metáforas de amor enganoso
De um querer amar demais sem ter razão.

Choro a dureza das tuas palavras
Quando sem pensar matou meu sonho
Fechando-se no silêncio das manhãs
Deixando em seu lugar apenas dor.

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