quarta-feira, 23 de março de 2016

TARDES DE OUTONO



TARDES DE OUTONO

Todo este dia azul, é mais que um convite.
Vem! Daqui a pouco, já cai a tarde
E ao fogo deste sol, acaso se resiste,
se em nossas veias o fogo arde?

Vem! A claridade carrega as horas lá fora
Caem pétalas das rosas pelo chão
de um beijo de pássaro, a flor cora
nos afagos do vento, folhas se vão...

Tudo se entrega nesse sutil abandono
as flores, a água do rio, o ar que se respira.
Ah, tardes mornas de outono
que amenizam a ausência que minha alma suspira.

Ah, estas tardes longas de outono...


para Odur


 

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