POESIA I
POESIA I
Cada gota de silencio
vibra na catedral onde sustento
os meus amanheceres
Cada gota que vibra e escorre
mansamente
vai delineando
meu caminhar entre as pedras e os espinhos
E sob o olhar das gárgulas
meus ossos ainda molhados
tremem
Um frio de morte
um fino corte
um olhar tão mudo
que falou de tudo
mesmo sem dizer nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário