Na hora estática do fim do dia
eu___________feito um pássaro alvissareiro,
preciso voltar para dentro de mim.
Ficar frente a frente com a resposta
e em silêncio prescrutar a pergunta
que o vento ermo soprou mundo afora.
Por mais revoltoso que possa estar
o pensamento, a saudade aflora num repente
e percebo o sol como um templário
acoitando mil peregrinos...
...e a sombra rubra por detrás das nuvens
mimetiza o teu semblante e faz fremir
minha efêmera existência
que padece no covil dos bárbaros.

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