AO
VENTO
Com
as mãos nuas escavo a terra
sangro
um verso
qu'escorre
no lume do olhar
feito
clarão de fogo fátuo
Nasce
em mim
estranha
existência
um
sonambulismo
que
aos poucos desvanece no horizonte
onde
o abandono se faz necessário
no
laço de um abraço que se desfaz
E ao
vento da noite
o
meu verso é necessário
enquanto
eu silencio a voz
e
adormeço num casulo
a me
perscrutar...
imagem: Flor do Campo
aquarela sobre papel
Luciah Lopes
Bom dia:- Poema de amor lindíssimo que me fascinou ler.
ResponderExcluir.
Saudações … um dia feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Muito bom o poema, parabéns!!
ResponderExcluir