Poema de Areia
trancafiados estão os poemas
guardados aos olhos dos peixes
à sanha dos cavalos marinhos
e salgadura de toda
água do mar
trancafiados estão os poemas
bem longe dos beijos do vento
que ao relento
nem mesmo a lua conseguem encontrar
e na quietude dos versos
as rimas choram a do olhar decassílabo
e o amor descansa perpendicular ao tempo
feito um relógio cujos os ponteiros
adormeceram no silêncio.
Onde estarão os poemas? Quando poderão voltar?
ResponderExcluirQue versos mais lindos!