quinta-feira, 30 de junho de 2016

ÚLTIMO POEMA DE JUNHO


Último Poema de Junho

meu coração tem tantas colinas
e os louva-a-deus abrem suas asas
sem a intenção de voar

quando o vento  sopra 
tingindo o céu de cinza chumbo,
a metamorfose acontece
e tristeza vira solidão

e a poesia chora sobre o papel de arroz
enquanto lá fora, os pássaros batem suas asas
aplaudindo a última noite de junho.




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