Último Poema de Junho
meu coração tem tantas colinas
e os louva-a-deus abrem suas asas
sem a intenção de voar
quando o vento sopra
tingindo o céu de cinza chumbo,
a metamorfose acontece
e tristeza vira solidão
e a poesia chora sobre o papel de arroz
enquanto lá fora, os pássaros batem suas asas
aplaudindo a última noite de junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário