SUPLICIO
Quão longe dos teus braços.
Suplico reprise do tempo
Abro as janelas da mente
Tenho fome de tempo!
Tenho fome de ti...
Quero-te agora,
Antes que o vazio me invada
Aconchega-me ao teu peito,
Dá-me de beber do teu prazer
Aqui e após,
Pois minha dor
É parte dessa verdade.
E na pureza dos teus carinhos
Vem, possua-me!
Já sou cativa,
Escrava do teu olhar.
Possua-me como os animais,
Sem pudor , sem pressa.
Possua-me! Faça meu corpo
alimentar-se no teu prazer
sacie minha sede nas águas
das suas águas e com a intimidade
de tuas mãos percorra-me,
Reviva minha alma!...
Que na quietude da noite
Beijo-te a boca
Pois tu és meu amor
Meu amor para sempre.
Gosto dessa poesia visceral... gulosa... Muito bem... Abraços, amiga...
ResponderExcluirBom dia! Lindo, intenso poema!
ResponderExcluirE na distância, a saudade dói.
ResponderExcluirConheci seu blog através de um compartilhamento da Ana. Seus versos são belos e intensos. Bjs.