terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MEU VERMELHO SANGUE


Cubro-me e te cubro do meu vermelho sangue
Despudoradamente te amo
Neste céu onisciente que se faz presente aos olhos meus
Quando tudo a volta é somente um piar de aves...

Deito-me e te deito no meu aconchego
Bebo teus olhos, tua boca de incenso acalma minha pele
Quando passeia em palavras sobre meus nervos...

Queimo teus cabelos, seco tua saliva
Mastigo teus pensamentos que me alimentam na ausência
Quando te fechas em palavras que não entendo...

E torna-se denso e quente e denso
E assim desta forma lírica te amo
Largada aqui neste tapete da sala.

4 comentários:

  1. Linda poesia minha amiga...Vim te visitar e deixar meu abraço,minha amizade e meus votos de um FELIZ NATAL, com muita paz, saúde e prosperidade para você e todos de sua família.BOAS FESTAS!!!

    Que DEUS sempre te ilumine e te encha de bençãos por toda sua vida.
    Um carinhoso abraço do amigo,
    RUBI VALENTE
    (Fujioka-Shi, JAPAN).

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  2. GRacias....Igualmente te deseo a tí y a los tuyos lo mejor para estas Navidades y Próximo año. Felicidades. Besos.
    "Siempretu Francisco Novo

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  3. Oi Lúcia,

    a intensidade do teu poema nos leva à cena, melhor, ao palco do amor, esse tapete na sala, segunda pele para os corpos que nele viveram um espetáculo de desejo.

    Abraço natalino!

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  4. - Confesso que ainda não tinha me tocado, em relação a meu nome como seguidor de "palavras de vidro" mas, uma poetisa amiga minha lá de Vitória da Conquista, Luciene Lima Prado foi quem me despertou, então vim aqui e me deparei com um lindo blog, recheado de idéias evolutiva e anti-recionárias, e se tratando de Luciah sLopes fiquei tranquilo e alegre. Beijos poético.

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